segunda-feira, 25 de junho de 2007

O Romance

E vamos lá! Mais uma postagem sobre o nosso romance! Nosso grupo decidiu explicar a história pelo lado de Amélia, como se ela estivesse escrevendo em um diário. Esperamos que gostem!


Sinto-me tão sozinha. Agora sei como Rui faz falta a esta casa. Ele a enchia de vida e alegria. Mas foi melhor assim. Imagina o que aconteceria se Joana engravidasse.. além de colocar em risco todos os nossos bens, devido à um filho bastardo, a minha vergonha perante a sociedade seria insuportável. Foi melhor assim. Em Paris, Rui irá ter boa instrução, e voltará um homem de verdade.
Rui sempre se inspirou em seu pai, este que não era um homem totalmente fiel. Vivia chegando tarde em casa e bebendo com os amigos. Ainda me lembro como se fosse ontem, minhas amigas me contando sobre os bordeis e as prostitutas, nunca pensei que tudo aquilo fosse verdade, mas sentia que meu marido por vezes estava ausente em casa, e vivia alheio a tudo. Até que um dia minhas suspeitas se tornaram verdades, descobri sobre a amante de meu marido, Justine. Uma prostituta de um cabaré da cidade, que havia engravidado de José, e agora estava cobrando sustento. Assim que eu descobri da vida dupla de José, cobrei mais atenção e amor dele. Porém, a sua reação foi de revolta, dizendo que nunca havia abandonado a fazenda, e tinha que colocar a comida nos nossos pratos e pagar os estudos de Rui. Eu não discuti, concordando com ele para preservar nossa família.
Meu filho sempre soube desta vida dupla de seu pai, entretanto, nunca me contou nada. Entendo que ele pode ter agido assim para me preservar, mas não admito que tendo saído de mim, ele tenha se tornado uma cópia de meu marido. O nosso casamento, realmente, foi arranjado, combinado entre nossas famílias, por terem interesses comuns. Mas eu sempre entendi que meu dever era amar o homem com o qual me casei e isso nunca me foi problema pois sempre gostei de José, desde o primeiro dia em que o vi, em um jantar na casa de meus pais. Muito bonito, cavalheiro e gentil, não havia mulher alguma que não se derretesse com apenas uma olhada que ele lhe desse. Agora, sabendo de todas essas verdades sobre o mesmo homem com quem compartilhei toda a minha vida, não posso permitir que meu filho, com tudo que ainda tem para viver, faça e seja como o pai, ele não precisa carregar os defeitos de José.
O tempo foi passando, e José se tornava mais ausente em casa. Sempre com viagens à cidade, visando os negócios da fazenda, me deixando aqui, sozinha com Joana e Rui. Eles que me davam o apoio nas horas difíceis, Joana sempre cuidando de mim e me agradando, e Rui sempre tomando conta da casa, mandando nos escravos, e tocando a fazenda. Porém um dia tomei a maior decisão da minha vida, na chegada de José, o chamei e disse que iria sair de casa para morar na cidade, na casa de minha tia e, assim, ficar mais perto dele.. No momento em que desferi tais palavras, José levou a mão no peito, e caiu no chão. Corri para socorre-lo, mas não sentia mais sua pulsação. Ele estava morto. No outro dia, quando chegaram os médicos, disseram-me que José teve um infarto. Senti-me muito culpada, se eu não tivesse dito tudo aquilo, nada disso teria acontecido. Com isso me vi na obrigação de cuidar da fazenda, contava com a ajuda de Rui, porém meu filho se tornara rebelde, e começara a ter um caso com Joana, minha dama de companhia. Logo ao saber disso precisei encerrar aquele caso, já que não poderia me tornar avó de uma criança filha de uma escrava. Para afastá-los, mandei Rui para a Europa terminar seus estudos e voltar para a fazenda cuidar dos negócios, o sonho de José. Espero ter feito o certo.

Amélia.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

História

Postando mais uma atividade no blog!
Meu grupo criou uma história sobre um casal que tem uma vida um tanto conturbada, mas normal para sua época. O Barão(Mattos) e sua esposa(Camila) estão passando por uma fase difícil no casamento. Ela reclama que ele não passa tempo em casa, e ele rebate dizendo que precisa sustentar a família. A dama de cia(Harue) é quem consola sua senhora, pois o filho(Paoli) admira muito o pai, e quer seguir seu exemplo. Mal sabe a senhora que seus problemas mal começaram, pois logo logo ela ira desobrir que seu marido mantém uma amante(Engel) há anos.. é, essa confusão está apenas começando!

Cristine (amante): é uma mulher de mais ou menos 20 anos, que trabalhava numa casa de prostitutas, onde conheceu José. Desde então, ele retirou-a do lugar, e sustenta-a. É uma morena muito atraente, que virou uma mulher da vida para sobreviver (veio da Amazônia, fugindo de um casamento indesejado). Gosta de José, e deprimi-se por saber que ele nunca largará sua esposa, uma dama da sociedade, para assumi-la perante todos.

terça-feira, 27 de março de 2007

A Cocaína no Século XIX

Achei em um site um texto muito interessante sobre a cocaína. Resolvi mencioná-lo aqui, pois mesmo não sendo um mito ou uma lenda, é uma ingênua "crença" que as pessoas tinham na época. No século XIX, descobriram a fórmula exata da cocaína, e acharam que ela era um "milagre", devido aos seus efeitos. Um oculista, Karl Koller, descobriu que o olho ficava insensível com o uso da cocaína, o que foi uma das primeiras descobertas para a anestesia local. O médico Wiliam S Halsted, iniciou um projeto para utilizá-la como anestesia (não somente no ramo da oftalmologia), testando-a pelo seu corpo. Assim, acabaria a dependência do mundo à morfina. No começo teve sucesso, mas depois acabou viciado, e sua carreira arruinada. A cocaína também foi utilizada, no começo, como ingrediente da Coca-cola, sendo depois substituída pela Cafeína.
Realmente, o século XIX foi muito proveitoso para a humanidade! Imagina se ainda usássemos cocaína como anestesia? Ou que ela ainda fizesse parte da Coca-Cola? O mundo inteiro, praticamente, estaria viciado! Ainda bem que várias descobertas foram feitas naquele século, proporcionando uma vida muito melhor atualmente, longe dessa droga.

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462001000200008&lng=pt&nrm=iso

Livro

Ainda na minha busca por mais lendas do Século XIX, encontrei muitos sites falando sobre um livro que contém o procurado. O livro é:

"Contos Fantásticos do seculo XIX, escolhidos por Ítalo Calvino."

Achei também, uma lista com os contos contidos no livro. São eles:


1. Jan Potocki, História do Demoníaco Pacheco
2. Joseph von Eichendorff, Sortilégio de Outono
3. E T. A. Hoffmann, O Homem de Areia
4. Walter Scott, A História de Willie, o Vagabundo
5. Honoré de Balzac, O Elixir da Longa Vida
6. Philarète Chasles, O Olho Sem Pálpebra
7. Gérard de Nerval, A Mão Encantada
8. Nathaniel Hawthorne, O Jovem Goodman Brown
9. Nikolai V. Gogol, O Nariz
10. Théophile Gautier, A Morte Amorosa
11. Prosper Mérimée, A Vênus de Ille
12. Joseph Sheridan Le Fanu, O Fantasma e o Consertador de Ossos
13. Edgar Allan Poe, O Coração Denunciador
14. Hans Christian Andersen, A Sombra
15. Charles Dickens, O Sinaleiro
16. Ivan S. Turguêniev, O Sonho
17. Nikolai S. Leskov, O Espanta-Diabo
18. Auguste Villiers de l’Isle-Adam, É de Confundir!
19. Guy de Maupassant, A Noite
20. Vernon Lee, Amour Dure
21. Ambrose Bierce, Chickamauga
22. Jean Lorrain, Os Buracos da Máscara
23. Robert Louis Stevenson, O Demônio da Garrafa
24. Henry James, Os Amigos dos Amigos
25. Rudyard Kipling, Os Construtores de Pontes
26. Herbert G. Wells, Em Terra de Cego

Tentei conseguir pelo menos um deles na internet, mas não encontrei. Porém, vi vários comentários de pessoas que leram o livro, dizendo que é um tanto pavoroso, com histórias de terror.

Fonte: http://www.bravonline.com.br/noticias.php?id=2456

domingo, 25 de março de 2007

Algumas Lendas!

Bom, vamos começar o trabalho! Pesquisei na internet algumas lendas e mitos do século XIX, tanto os que aconteceram no período, mas também histórias antigas que ainda acreditava-se serem reais naquela época. Em algumas lendas,vou colocar uma flechinha ‘→’ abaixo da explicação e a seguir, uma opinião pessoal. Espero que gostem!

“A Lenda do Homem do Telhado”
Essa lenda aconteceu na Vila dos Remédios(Fernando de Noronha), e quem a cita é Valle Cabral. Ele conta a versão dos prisioneiros da época, de que uma figura estranha aparecia à noite, pulando de um lado para outro como se fosse uma assombração. E depois, saía arrastando espadas, fazendo barulho e assustando os sentenciados.

→ Todos os lugares têm o mito de alguma “assombração” fazendo barulho e assustando as pessoas. Atualmente, com toda tecnologia que possuímos, é difícil acreditar em histórias como essa.

“A Luz do Pico”
Conta a história de uma luz que brilha e vagueia no morro do Pico(Fernando de Noronha). Alguns associam essa luz a uma “francesa”, que seria uma mulher que oferecia tesouros aos homens, mas deixava-os apavorados com sua aparição. Também atribuíam as mortes por afogamento a ela, que seria "pescada" pelos anzóis, deixando os pescadores cegos de pavor.

“O Mistério da Cacimba do Padre”
O Padre Francisco Adelino de Brito Dantas descobriu um lugar que possuía uma fonte de água doce e resolveu morar lá. Os prisioneiros construíram uma cacimba, com nove metros de profundidade, e no vilarejo ao lado o padre reformou uma casa antiga e uma capela. Ali viveu até sua morte. Após isso, várias histórias foram aparecendo, contadas de pai para filho. Diziam que o padre aparecia nas imediações da cacimba, fazendo sua ‘ronda’ montado numa mula branca e sem cabeça. Também dizem que o padre rogou algumas pragas, como:
* "Quem beber da água dessa cacimba jamais esquece Fernando de Noronha, voltando um dia à ilha";
* Somente doentes devem beber da água abençoada, sendo preso e perseguido todo aquele que bebesse dela.

→ Essa lenda parece ser uma tentativa dos habitantes do lugar de amedrontar os turistas, ou atraí-los (no caso dos negociantes). Afinal, fala de um fato um tanto curioso que acontece na ilha. Quem o escuta terá duas opções: desistir do passeio (satisfazendo os habitantes da primeira opção) ou então embarcar na “aventura” (trazendo lucros com o comércio, devido a alimentação, hospedagem e etc., que é a intenção do segundo grupo).


Fonte: http://www.noronha.pe.gov.br/ctudo-hist-lendas-lendas.asp

“Manguda”

É uma lenda do Maranhão. Conta a história de um fantasma que assombrava a região que atualmente é a praça Gonçalves Dias. A assombração usava uma espécie de camisola branca com mangas largas e compridas, e por isso foi chamada de Manguda. Mais tarde descobriu-se que era uma fraude. Apenas um truque dos ladrões da época para espantar as pessoas de perto do lugar onde desejavam cometer um assalto.

→ Essa lenda é mais uma comprovação dos bandidos utilizando meios baixos e intimidando a população para conseguir o que querem! Pelo menos esse caso foi resolvido...

Fonte: http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=341056

segunda-feira, 5 de março de 2007

Assunto do Blog!

oooi! Nesse blog eu vou estudar e pesquisar sobre o assunto "Lendas e Mitos" no Século XIX. É muito interessante pesquisar sobre o que as pessoas pensavam antigamente, tanto as mais absurdas (e que se tornam até engraçadas), quanto as que até hoje não se tem muita certeza. Eu gosto muito de ver a que ponto chega a criatividade da mente humana nas suas teorias e suspeitas. E é um assunto que sempre me chamou muita atenção.